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O que você vai encontrar:
- Por que carboidratos são sempre nossa primeira opção;
- Consequências do consumo exagerado de açúcar;
- Formas de diminuir o impacto do açúcar no organismo.
Se você é uma daquelas pessoas que não vive sem um docinho, provavelmente já se perguntou por que gosta tanto de doce assim. Algo que pode parecer uma simples preferência, têm motivos que talvez você nem desconfie.
Quando ainda éramos pré-históricos, alimentos com sabor doce eram uma forma de saber se um alimento era seguro ou não, já que não existem alimentos doces que sejam venenosos simultaneamente. Além disso, esses alimentos ainda são repletos de energia (carboidrato) e em uma época em que era difícil encontrar comida, a ideia era comer o máximo possível ao deparar-se com um.
Ao comermos alimentos que sejam doces, uma substância chamada dopamina é liberada, a mesma de quando fazemos relações sexuais, ingerimos bebidas alcoólicas, rolamos as telas das redes sociais, que traz uma sensação instantânea de prazer.
Como o ser humano tende a levar os sabores que gosta ao extremo, começamos a plantar frutas cada vez mais doces e descobrimos o açúcar, que com o tempo se tornou bastante acessível. Com isso o consumo, principalmente de açúcar, aumentou ao extremo, até mesmo porque o nosso cérebro reconhece apenas o sabor doce, sem saber diferenciar a fonte e liberando cada vez mais dopamina.
Então negar a tendência de sempre querer um docinho não tem só a ver com força de vontade, mas também com a nossa história evolutiva que nos diz que comê-lo é sempre uma ótima ideia.
Apenas temos que tomar cuidado com a quantidade e com os momentos de consumo, porque alimentos concentrados em açúcar, quando consumidos de forma isolada, geram picos glicêmicos, que podem causar:
- sensação de fome constante;
- sono e memória ruim;
- fadiga crônica;
- enxaqueca;
- problemas intestinais;
- diabetes;
- acne;
- envelhecimento precoce e etc.
Por isso, sempre que possível, faça refeições com outros alimentos que sejam fonte de proteína e de gordura e/ou que contenham uma boa quantidade de fibra. Além disso, opte por não adicionar ou utilizar a menor quantidade de açúcar nos alimentos e também por consumir frutas no lugar de doces.
*Conteúdo inspirado no livro A revolução da glicose da autora Jessie Inchauspé.