A acne é uma doença inflamatória da pele que tem origem multifatorial e pode acontecer em qualquer pessoa em diferentes fases da vida. As lesões costumam ser encontradas no rosto, nas costas, no peito e nos ombros e, a depender do nível de inflamação, podem ser de maior ou menor grau.


O aparecimento de cravos, espinhas inflamadas, pus e nódulos interfere diretamente na autoestima de quem é acometido pela acne, sendo a doença mais prevalente em mulheres.


As causas da acne podem estar relacionadas ao/a:

- aumento de sebo pelas glândulas sebáceas;

- puberdade;

- colonização de bactérias; 

- tabagismo;

- hiperqueratinização folicular;

- desordens hormonais como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);

- predisposição genética;

- medicamentos como benzodiazepínicos, ciclosporina, corticosteróides, contraceptivos à base de progesterona.  


Alguns estudos ainda correlacionam o aparecimento da acne até mesmo com o estresse e com o padrão alimentar do indivíduo. Quanto à alimentação, as evidências relacionam o consumo de leite de vaca com uma maior incidência de acne. Seu consumo aumentaria a produção do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1), favorecendo a proliferação da acne, já que o aumento da insulina estimula a produção de sebo. 


Além disso, o leite possui hormônios como estrógeno, progesterona e outros precursores endócrinos que estão relacionados ao surgimento de espinhas. Derivados do leite como o Whey Protein (proteína do soro do leite) também podem estar associados ao aumento de acne por conterem aminoácidos como lisina, arginina, leucina fora caseína e alfa-lactoalbumina que estimulam a produção de sebo. Nesse caso, a proteína de colágeno seria uma opção mais indicada para suplementação proteica por não conter leite na composição. O resultado encontrado com o consumo de Whey não foi visto com o consumo de iogurte e queijo, apesar de também serem lácteos.


A elevação da insulina também é um fator que estimula a produção de sebo, o que torna o padrão alimentar ocidental fortemente associado ao desenvolvimento da acne, já que é rico em alimentos industrializados. A alta carga glicêmica desse tipo de alimento desencadeia uma cascata de fenômenos endócrinos, incluindo a maior liberação de insulina, contribuindo para o aparecimento e gravidade da doença.

  

Porém, assim como existem alimentos que contribuem para o aparecimento ou agravamento da acne, também existem os que contribuem para a prevenção e/ou tratamento. A ingestão diária de legumes e verduras, por exemplo, melhoram o aspecto e redução da quantidade por controlar a carga glicêmica das refeições, além de conterem nutrientes que são importantes para auxiliar no tratamento, como é o caso da vitamina A.

 

Alimentos como abóbora, cenoura, couve e espinafre são ricos em vitamina A, que age no controle da proliferação, diferenciação e apoptose (morte celular) de queratinócitos, reduz a produção sebácea e atua como imunomodulador no tecido cutâneo, assim como a vitamina D encontrada na gema do ovo, no fígado bovino e em peixes. Outro nutriente que age no controle do aparecimento da acne é o zinco, também presente em peixes, fora leguminosas, oleaginosas, carnes e cereais integrais.


Além disso, há uma associação benéfica em relação ao consumo de ômega-3, encontrado no salmão, atum e sardinha e em sementes e oleaginosas como linhaça, chia, nozes, amêndoas devido a presença de ácido graxo eicosapentaenoico (EPA), que possui caráter antiinflamatório. 


Ainda que sejam necessários mais estudos para afirmar a real interferência da alimentação no desenvolvimento da acne, também foi visto que o ajuste proteico é um fator que influencia positivamente na redução da acne. A proteína de colágeno pode ser uma excelente fonte para te ajudar a atingir o seu aporte proteico diário, assim como proteínas de origem vegetal.


Então, que tal aproveitar para conhecer a linha Collagen Protein da Selvs e sentir na pele a diferença?